E Corp

Fuck the System! Fuck Society! Fuck you!

A Multinacional

A multinacional E Corp (apelidada de Evil Corp), é um conglomerado proeminente e muito bem sucedido nos ramos tecnológico e bancário.

Marca presença nos mercados de fabricação e distribuição de aparelhos eletrônicos como smartphones, computadores e tablets, e está inserido, principalmente, na indústria de crédito global ao consumidor, com a detenção de 70% de todo o mercado.

Eletrônicos fabricados pela E Corp.

Juntos podemos mudar o mundo, com E Corp.” – slogan  –

O imponente “E”.

A corporação representa o clássico sistema burocrático que detêm total impunidade pelos seus erros.

O apelido remete aos processos judiciários sempre absolvidos contra ela, como no caso do vazamento de gases tóxicos em sua fábrica na cidade em Bergen Country, Nova Jersey.

Todos operários acidentados que declaram falência e sequer conseguirem tratamentos adequados, jamais conseguiram novos empregos devido saúde precária e acabaram morrendo em esquecimento.

Localização e Parcerias

A sede corporativa está localizada precisamente na Tower Fifty Seven, das equina da 57th Street com Lexington Avenue, em Nova York, bem em frente ao One Chase Manhattan Plaza, sede do banco Chase Bank.

Quartel-general da E Corp.

A maioria dos sistemas financeiros controlados pela empresa são muito complexos. Por tratar de meios de digitais para o controle total das finanças de seus clientes, é necessário protegê-los ataques de hackers.

AllSafe CyberSecurity era uma firma especializada em engenharia cibernética das grandes corporações e foi contratada para esse serviço de segurança online.

Os escritórios da AllSafe Cybersecurity estão localizados no nº 655 da 3rd Avenue, em Nova York.

A Revolução

Um grupo de hackervistas, autonomeados fsociety e o coletivo chinês secreto Dark Army,  atacaram os servidores que continham todo armazenamento de dados digitais dos clientes da corporação com promessa de realizar a Revolução Digital contra o Sistema e abalar as bases do capitalismo.

A AllSafe pouco pode fazer. Foi subjugada, se tornou inútil e desacreditada após os ataques que ficaram conhecidos como Five/Nine Hack, o que levou a empresa a falência e fim do mercado livre. A fsociety recebeu todo o crédito pelo ataque.

A data 9 de Maio (5/9 nos EUA) foi considerado o 11 de Setembro digital.

Consequências

A economia norte-americana foi muito afetada, principalmente os clientes da Evil Corp. Eles tiveram suas economias reduzidas e só poderiam sacar US$50 por pessoa nos caixas eletrônicos, além de seus cartões não funcionarem mais.

Foi exigido pagamento antecipado para qualquer serviço, principalmente nos restaurantes. Os saldos registros bancários e pagamentos de hipotecas foram bloqueados. A coleta de lixo foi cancelada e houve muitos protestos nas ruas, assim como na frente a sede da empresa.

A Evil Corp foi muito bem sucedida durante 25 anos.

Após o governo norte-americano negar o salvamento da corporação, ela teve que recorrer ao governo chinês, tornando a China a maior economia do mundo.

Devido ao salvamento da empresa, os dólares foram substituídos pela moeda virtual Ecoin, uma clara referência a moeda virtual Bitcoin.

Alguns estabelecimentos adotaram rapidamente o sistema de pagamento via Ecoin.

Fatalidades

A primeira morte de alguém ligado a corporação  foi do James Plouffe, o EVP de Tecnologia. Foi um suicídio  transmitido ao vivo para todo os EUA durante uma entrevista, ao ser questionado de como e quando recuperaria o controle do sistema operacional financeiro bloqueado pela Fsociety.

Depois foi o CTO Terry Colby que foi preso por envolvimento nos ataques. A situação estava tão tensa, que o Senior Vice Presidente de Tecnologia Tyrell Wellick fugiu do FBI após assassinar a esposa do Scott Knowles, o novo e recém-contratado CTO e ainda foi comprovado que ele estava envolvido nos hacks.

O livro The Last Honest Man de Terry Colby (Bruce Altman) admitindo inocência foi um best-seller.

Na ação de marketing para a segunda temporada da série Mr. Robot, o próprio presidente Barack Obama anunciou que irá caçar os responsáveis pelos hacks.

Knowles sofreu ainda mais nas mãos da fsociety. Com o objetivo de liberar o acesso online dos bancos de dados, eles o obrigaram a se vestir de membro do grupo e o mandaram queimar 5,9 milhões de dólares na frente de todo mundo! A situação foi tão constrangedora que ele se tornou uma piada após ser gravado e o vídeo ter viralizado na internet.

Knowles ao centro segurando a máscara da fsociety rodeado por pessoas comuns enquanto milhares de dólares são queimados na frente de todos.

Para piorar, com a intervenção do FBI na AllSafe, o dono Gideon Goddard foi também considerado como suspeito pelos crimes e convidado para prestar depoimento na polícia. Após ser liberado da polícia, seu nome circulou na mídia e ele acabou sendo assassinado por um cliente desesperado da E Corp que foi influenciado pelo grupo hacker.

Sobrevivente

O único que se manteve firme durante a crise, foi o CEO da E Corp, Philip Price. O homem é frio, calculista e não sente pressão alguma. O governo o pressionou a deixar o cargo e pedir falência do conglomerado após não ter cumprido a promessa de recuperá-lo, assim como os investimentos realizados por ele e o mercado livre.

Philip Pryce (Michael Cristofer), CEO da Evil Corp.
Price diante dos acionistas e investidores da Evil Corp.

Logotipia, Simbologia e Críticas Sociais

O grupo fictício fsociety é uma referência a dois grupos hackervistas:  o Anonymous e o Wikileaks. Ambos criticam e atacam governos, instituições ligadas a eles (como os ataques as empresas de cartão de crédito e pagamento online), grupos terroristas e entre outros.

A máscara da fsociety foi inspirada na caricatura do banqueiro J. P. Morgan usada no jogo Monopoly (esquerda). A do Anonymous foi inspirada na máscara do protagonista da graphic novel de V de Vingança que idolatra Guy Fawkes, o conspirador que queria explodir o Parlamento britânico (direita).

O logotipo da E Corp se refere a dois logotipos das empresas de tecnologia: a Dell, fabricante de hardwares e maior distribuidora de equipamentos eletrônicos e a extinta Enron Corporation, líder em distribuição de energia e comunicações até pedir concordata após denúncias de fraudes contáveis e fiscais.

E Corp (esquerda), Dell (centro) e Enron Corporation (direita).

Outro branding paródia foi do Bank of E, banco pertencente a E Corp e que foi atacado na série pelos hackers. Ele foi inspirado no banco real Bank of America.

O “E deitado” do banco fictício remete ao símbolo do banco real.

Marketing

Para a divulgação da 2ª temporada da série, a produção abriu uma loja temática por um tempo limitado até o lançamento.

A Story vendeu os produtos oficiais como camisetas da FSociety e deu a oportunidade dos visitantes da loja de hackearem um caixa eletrônico real da Evil Corp. Se hack foi bem sucedido, o usuário ganharia 10, 20 ou 50 dólares em compras na loja.

Story, a loja oficial da série Mr. Robot.

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