Steve Zissou
O excêntrico e lendário oceanógrafo subaquático Steve Zissou sempre foi apaixonado pela vida marinha.
Ao lado do seu melhor amigo e parceiro de longa data Esteban du Plantier, juntos, documentaram diversas espécimes raras.
Tudo era lindo até o dia que Esteban foi devorado por um tubarão-jaguar. Uma animal raro, totalmente desconhecido pela comunidade científica, o elo perdido.
Steve Zissou viu a morte de muito perto e ficou devastado. Em 9 anos, não conseguiu lançar nenhum documentário, como se tivesse perdido o foco e entrado em depressão.
Sua esposa Eleonor Zissou pediu o divórcio e se afastou. Ela era sua chefe-estrategista e financiadora de suas missões, as coisas se apertaram.
A Missão
Sisudo, Steve Zissou foi em busca de sua vingança contra o tubarão. Anunciou no Clube dos Exploradores uma última tentativa, disse que iria documentar sua caçada ao monstro que matou seu amigo e gostaria de apoiadores.
A bordo do decadente barco de pesquisa Belafonte, ele reuniu uma equipe de confiança, sem muitas despesas financeiras, pois situação estava tensa. Seu nome ainda era forte no meio, mesmo sem apoio financeiro. A Zissou Society estava viva!
A Equipe
Ao seu lado estava o seu braço direito, o alemão Klaus Daimler, que o considerava como um pai. Outro membro da tripulação foi o brasileiro Pelé dos Santos, chefe de segurança e músico que cantava músicas do David Bowie em português.
O seu produtor cinematográfico, Oseary Drakoulias, não conseguia encontrar ninguém para financiar a expedição até o Ned Plimpton aparecer. Este foi um ex-piloto da Air Kentucky, fã de longa data do oceanógrafo e que acreditava ser o filho perdido dele.
O “garoto” herdou uma boa grana de sua falecida mãe, a usou para patrocinar a expedição, garantiu seu lugar de direito a bordo do barco Belafonte e um passeio com seu suposto pai que tinha acabado de conhecer.
Também estavam presentes na equipe, o cameraman Vikram Ray, o físico e compositor de trilhas sonoras Vladimir Wolodarsky, o cara do som Renzo Pietro e a roterista Anne-Marie Sakowitz.
A repórter Jane Winslett-Richardson entrou na viagem com o objetivo de escrever sobre os bastidores da expedição e contar toda sua narrativa. Ela não apenas documentou a caçada, mas se tornou um membro importante do grupo.
Havia também um grupo de estagiários não remunerados da Universidade do Norte do Alasca que foram contratados por conta da situação financeira.
Uniformes e Equipamentos
Todos membros da tripulação ganharam uma uniformes com a marca do Team Zissou. Eles receberam um par de tênis Adidas Sneakers personalizado, assim como roupas e acessórios.
Todas expedições patrocinadas e apoiadas pelo Clube dos Exploradores costumavam presentar seus tripulantes com uniformes, acessórios e anéis de suas equipes. Os estagiários (interns) recebiam anéis com o título honorário de membros juniores da Zissou Society.
Operation Hennessey
Para encontrar a criatura marítima, o Team Zissou roubou os equipamentos da mais alta tecnologia de rastreamento em uma estação remota de propriedade de Alistair Hennessey.
Hennessey foi o oceanógrafo muito bem-sucedido, também ex-marido de Eleonor e o nemesis do Steve.
Apesar dos problemas e rivalidade entre os dois e suas companhias, juntos enfrentaram uma invasão pirata filipina em águas desprotegidas, sofreram um atentado e uma tentativa de sequestro. Ambos tiveram suas expedições prejudicadas e roubadas, logo, acabaram se aliando.
Devido as causalidades e consequências das suas missões, como a morte de um tripulante importante, eles viram amigos e resolvem caçar o tubarão-jaguar juntos.
O encontro com o tubarão-jaguar
Rastream e encontram o tubarão ao usar o submarino amarelo do Belafonte. De cara com o bicho, ficam encantados com sua beleza e sem dinamite no estoque, apenas observam e documentam o animal desfilar a sua frente sem oferecer perigo algum.
O documentário A Vida Marinha com Steve Zissou é finalmente lançado e o tripulante morto em missão é homenageado. O filme foi aclamado pela crítica e ovacionado de pé pela plateia na estreia.
No dia seguinte, a tripulação retorna de maneira triunfante ao Belafonte em busca de novas aventuras.
Paródia e Homenagem
O filme é inspirado nas aventuras do pioneiro do mergulho Jacques Cousteau. Um francês maluco de sua época que piada até suas realizações serem reconhecidas pela comunidade científica. A touca vermelha e roupa azul claro do protagonista são baseadas no figuro do francês.
Há referências literárias com tramas muito próximas, como Moby Dick, que também conta com uma caçada a um monstro marinho assassino e ao clássico 20 Mil Léguas Submarinas, sobre a exploração das profundezas dos oceanos.
O Clube dos Exploradores lembra muito os clubes elitistas e egocêntricos que listavam e patrocinavam os desbravadores e descobridores de novas terras e espécies de animais.
O submarino amarelo é a mais óbvia referência a música Yellow Submarine dos Beatles. Sem contar que a trilha sonora cantada e tocada pelo Seu Jorge.