Ínicio da Nova Era dos Dinossauros
O Jurassic Park nasceu nos anos 90 com muitas promessas e inovações devido a grandes avanços científicos. A Ingen Technologies foi a empresa responsável pela clonagem dos dinossauros, foi também a idealizadora e construtora de um zoológico para esses animais até então extintos que foram trazidos de volta a vida.
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As instalações do parque, juntamente com um resort e um laborátorio, foram construídas em ilhas remotas localizadas na Costa Rica, gerou muito emprego devido ao crescente investimento em construção civil, transporte e turismo na região. Porém, antes da inauguração, durante um passeio teste e no meio de um furacão, houveram problemas técnicos e as instalações ficaram sem energia, ocasionando a fuga dos dinossauros e morte de empregados e moradores de uma vila local.
O parque foi fechado, as ilhas tiveram o acesso proibido pelo governo e diversas tentativas mal sucedidas em capturar os animais ou reecria-lo.
O Legado de um Ícone
Os animais ficaram protegidos durante anos nessa reserva florestal no meio do oceano, mas os investidores da empresa sempre demostraram interesse em uma nova abertura do parque e a última tentiva foi vender a empresa após a sua falência e morte do sócio-fundador John Hammond.
A Ingen foi adquirida pela Masrani Global, esta que tinha Simon Masrani como sócio-fundador. Ele também compartilhava o sonho do velho em trazer animais extintos a vida, como os genes eram patentiados, os animais se tornaram produtos oficiais da nova empresa. Logo, o parque foi retomado, reconstruído e modernizado.
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Para não dar azar e com uma nova direção, o parque foi rebatizado para Jurassic World. O objetivo era ser bem sucedido e mostrar para o mundo o legado do seu criador.
Nova Identidade Visual
No livro, as cores predominantes da marca eram o azul e o branco e quando foi adaptado para o cinema nos anos 90, o preto, o vermelho e o amarelo foram as cores escolhidas. Não havia muito critério e era uma confusão visual bem característico da época.
Nas novas adaptações, as cores originais voltaram e o novo parque foi remodelado de acordo com essa nova identidade visual. As cores e tipografia foi padronizadas.
Toda a comunicação foi produzida, como a sinalização das atrações, os uniformes dos funcionários, os materiais gráficos impressos, os objetos de decoração e os produtos a venda dentro do parque.
No site oficial do parque é possível acessar todas as informações do parque, desde atrações a temperatura ambiente.
Product Placement
Em todos os filmes da franquia, houveram inserção de product placement. O sucesso dos filmes nos anos 90 e o renascimento da saga recentemente, fez com que muitas marcas embarcassem nessa nova aventura.
As marcas presentes são: Ben & Jerry’s, Pandora, Jimmy Buffet’s Margeritaville, Mercedes-Benz, Hilton, Starbucks, Samsung, IMAX, Columbia, Oakley, Havaianas, Brookstone, Internacional Watch, Baked by Melissa, Dave & Buster’s, Jamba Juice, Nobu e Yoshinoya.
O restaurante Winston’s é um easter eggs em homenagem ao lendário supervisor de efeitos visuais Stan Winston. Ele foi o responsável pelo efeitos práticos nos outros filmes da franquia.
Outras marcas são apenas mencionadas de maneira sarcástica e crítica, como quando o personagem Lowery sugere os nomes Pepsissauro e Tostitodon para novos dinossauros patrocinados e patentados por marcas parceiras.
Dinossauros Adestrados
A InGen se dividiu em dois segmentos. Manteve o braço ligado a genética e testes em laboratório e abriu um setor voltado para a segurança e indústria bélica.
Um dos projetos foi contratar pesquisadores para trabalharem como adestradores de dinossauros. Objetivo era controla-los como animais de estimação e ensina-los a atacar os inimigos. Seriam as armas perfeitas para furtividade e custo operacional.
Desastre Recorrente
O primeiro parque foi um desastre por ser uma novidade incontrolável, o segundo foi um sucesso por anos, mas a ambição dos empresários e cientistas responsáveis extrapolou o controle sobre a natureza.
Um nova espécie patenteada criou um confusão tamanha, destruiu diversos recintos e instalações, matou muitos animais e pessoas. Outros dinossauros também fugiram e atacaram os visitantes.
Novamente, a ilha teve que ser evacuada e diferente do primeiro parque que o desastre foi antes da inauguração, neste foi quando o parque estava lotado de visitantes.
Crítica Hollywoodiana
O Lowery Cruthers é um operador de sistemas coadjuvante no primeiro filme da nova geração. Suas falas são propositais e direcionadas diretamente para aqueles fãs incomodados e críticos as continuações.
Ele era um cara nostálgico que sempre fazia referências ao parque antigo. Citando-o sempre e o exaltado. Mencionava o aspecto clássico, original e sem necessidade de sofrer modificações para gerar mais público.
Ele critica as adaptações feitas pelos seus chefes e acredita que as novas atrações só servem para aumentar a escala das coisas. Novos dinossauros originais, feitos para apresentar mais agressividade, mais barulho e com “mais dentes”.
Suas falas são metáforas para o momento em que Hollywood vive atualmente, onde se preza pela propriedade intelectual, apostas seguras em públicos já estabelecidos. Remakes e reboots são produzidos constantemente e dominam as salas de cinema.
No filme, o Lowery vestia a camisa do parque antigo. Segundo ele, a camisa foi comprada no eBay por um preço muito alto. Sua colega de trabalho o criticou por conta do seu vestuário, pois ela acreditava que marca antiga dava azar e era necessário esquecer o passado.
Ele já acreditava que o passado não pode ser esquecido, deve ser lembrado e os erros cometidos anteriormente não podem e não devem se repetir.
Crítica Social
Outra crítico do filme foi o comportamento bizarro dos visitantes e funcionários do parque que estava de mal humor. Mesmo o lugar tendo atrações incríveis e interessantes, o público vivia insatisfeito.
As atrações tinham filas quilométricas e todo ambiente estava sempre lotado, uma clara comparação aos parques da Disney e da própria Universal Studios.
Há também uma área do parque inspirada no Sea World, onde é possível ver um Mosassauro alimentado por tratadores. O monstro marinho confinado lembrava muito as orcas no parque aquático real (recomendação do documentário Blackfish).
O Resgate
Com o sucesso de bilheteria, uma continuação era questão de tempo. Em Jurassic World: Reino Ameaçado, alguns funcionários remanescentes se converteram em ativistas defensores dos animais e formaram o Grupo de Proteção de Dinossauros.
O grupo buscava reconhecimento dos direitos desses animais, porém eles foram criados em laboratório e seus genes eram patenteados. Quando uma catástrofe é anunciada na ilha, a erupção do Monte Sibo, os dinossauros poderiam ser extintos novamente.
Então, receberam um apoio político e financeiro significativo do geneticista bilionário Benjamin Lockwwod (James Cromwell), concorrente no passado do Hammond. O plano era enviar uma equipe para a ilha e resgatar o máximo de animais para leva-los a um novo santuário.
Natureza Selvagem
As ilhas estão localizadas no Caribe, sendo assim o local era alvo constante de tempestades naturais. Sem nenhuma administração e manutenção humana, furacões e animais em liberdade adiantaram o processo de destruição e apodrecimento das instalações do parque, do resort e dos laboratórios.
Quando esse grupo chegou na ilha, encontrou tudo em ruínas. Porém, não tiveram tempo de visitar nada, o tempo era curto e o vulcão poderia explodir a qualquer momento. Durante o deslocamento, vários pontos de interesse conhecidos ficaram irreconhecíveis, também foram encontradas muitas carcaças e ossadas.
Transporte e Mobilidade
Uma equipe de mercenários foi contratada para salvar o máximo de dinossauros, eles ficaram responsáveis também pela segurança do grupo de civis no ambiente hostil e toda a logística para chegar e sair de lá antes da catástrofe. O navio Arcadia foi usado para cumprir esse objetivo.
Plano Confidencial
Os mercenários traíram os ativistas e concretizaram o plano secreto do Mills ao transportar o animais e todos os tipos de genes encontrados nos antigos laboratórios para uma base secreta no subsolo da Mansão Lockwood.
A ideia do projeto foi elaborada pelo velho, mas quem era o responsável pela empresa era seu assistente Eli Mills (Rafe Spall) e este tinha interesse em fazer um leilão exclusivo dos dinossauros resgatados, além de investir em novos animais híbridos.
A Era dos Monstros
Claro que um leilão em uma mansão no interior dos EUA não ia dar certo! Os ativistas que haviam sobrevivido ao vulcão e foram sequestrados pelos mercenários, conseguiram sair do cativeiro, soltaram os animais e interromperam o leilão a tempo, porém houveram casualidades.
Se não bastasse o desastre na ilha que ocasionou a fuga do Mosassauro e de dinossauros voadores, agora diversas espécimes estavam em liberdade. Alguns monstros foram vendidos de forma bem sucedida, mas notícias do seus paradeiro.
O último dinossauro híbrido foi morto durante o caos na mansão.